Oncologia clínica - Dra. Gisele Marinho

Especializada em tumores geniturinários. Oncologia para todos os tipos de câncer. 

A Oncologia e os tipos de câncer mais comuns

A oncologia é a especialidade médica que estuda os tumores benignos e malignos, para que seja possível entender o processo de formação da doença, seu desenvolvimento e as melhores formas de tratamento. 

O câncer pode ser tratado com a retirada cirúrgica do tumor, geralmente associada a outras abordagens, como quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.

A enfermidade atinge diversos tecidos do corpo e pode se espalhar para outras regiões quando não há um diagnóstico precoce. Os tipos de câncer mais comuns são o de pulmão, de mama, colorretal, de próstata e o câncer de pele não-melanoma.

Além disso, os tumores no Aparelho Geniturinário, formado pelos órgãos do sistema urinário e sistema reprodutor, correspondem a um quinto dos casos, com maior incidência do câncer de próstata. 

Já o câncer de rim é menos recorrente, embora sua letalidade seja maior. Por fim, o câncer de testículo é o tumor sólido do aparelho geniturinário mais prevalente em homens jovens, mas possui grandes chances de cura.

Principais tipos de câncer tratados

O tratamento contra o câncer evoluiu de forma considerável, tornando possível o combate eficiente a diversos tipos da doença. A combinação entre as várias técnicas existentes é capaz de eliminar totalmente a enfermidade.

O tratamento é mais rápido e com maiores chances de cura quando a doença é descoberta ainda em seu início. Por isso é tão importante estar atento a qualquer sintoma e manter contato com o oncologista para a realização dos exames preventivos.

Fatores de risco, como histórico da doença na família, devem ser considerados e informados ao especialista.

O câncer de próstata é caracterizado pelo desenvolvimento de um tumor na glândula localizada abaixo da bexiga e que tem como principal função a produção de um líquido que faz parte do esperma. Este é o segundo tipo de câncer mais comum em homens, ficando atrás apenas do câncer de pele, por isso gera tanta preocupação na área da oncologia.

75% dos casos são diagnosticados a partir dos 65 anos. Entretanto, o exame preventivo deve ser realizado a partir dos 50 anos. Caso haja casos na família, os exames preventivos são feitos a partir dos 45 anos.

O câncer de bexiga pode alterar o comportamento urinário, fazendo com que as idas ao banheiro se tornem mais frequentes e urgentes. Em casos mais avançados há obstrução e dor. Já o diagnóstico ocorre por meio de cistoscopia e biópsia.

O tabagismo aumenta consideravelmente as chances de desenvolver a doença.

O câncer nos rins atinge o interior do órgão em seu estágio inicial, mas, com o agravamento, as células cancerígenas podem cair na corrente sanguínea e atingir outros tecidos. 

O principal sintoma da enfermidade é a presença de sangue na urina, mas também pode haver dores na lombar, no abdômen e nos lados do corpo.

Este é um tipo de câncer raro, mas que gera preocupação por se desenvolver principalmente na idade produtiva, entre os 15 e os 50 anos, o que aumenta a probabilidade de ser confundido com inflamações nos testículos. 

O câncer de testículo apresenta baixa mortalidade e a cura é relativamente simples quando diagnosticado precocemente.

A maior parte dos casos de câncer de pênis é causada por uma higiene ineficiente e por fimose. O tumor pode ser retirado nos estágios iniciais sem comprometer as funções do órgão, por isso é fundamental estar atento aos sintomas, como mudanças na pele, incluindo alterações na cor e feridas, inchaço na glande e formação de nódulos na virilha.

Em muitos casos, por medo ou vergonha, os homens demoram a buscar ajuda médica, o que pode agravar o quadro. Dependendo do estágio da doença, pode ser necessário amputar o membro.

Principais métodos de tratamento em oncologia

Os tratamentos em oncologia buscam a eliminação das células cancerígenas. Por isso, em muitos casos, a abordagem principal é cirúrgica, já que é necessário retirar o tumor. Em seguida, métodos como quimioterapia e radioterapia podem ser aplicados.

A definição vai ocorrer após o oncologista considerar uma série de fatores, como tipo de câncer, estágio da doença e idade do paciente.

Além disso, há pessoas que não reagem bem a um tipo de tratamento, mas que alcançam bons resultados com outra conduta. Por isso, adaptações ao longo da jornada não estão descartadas.

Quimioterapia

A quimioterapia utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas. Eles agem de forma sistêmica, atuando em todo o organismo. Os quimioterápicos atuam sobre células que se dividem muito rápido, o que é um comportamento comum de células doentes.

Por outro lado, células saudáveis e de rápida divisão também sofrem os efeitos do medicamento. É o caso dos cabelos, unhas e sistema imunológico.

Radioterapia

A radioterapia consiste no uso de radiação ionizante para destruir as células de um tumor ou impedir a sua multiplicação descontrolada. A aplicação é indolor e, ao contrário da quimioterapia, essa abordagem é focada no local a ser tratado, de forma que as regiões saudáveis recebam a menor quantidade possível de radiação.

Imunoterapia

A imunoterapia é um tipo de tratamento contra o câncer em que são utilizadas técnicas para ativar e fortalecer o sistema imunológico, de forma que ele mesmo passe a combater as células cancerígenas. Dessa forma, há mais eficiência e menos toxicidade.

Quando o sistema imunológico reage bem ao estímulo, os resultados são promissores e duradouros.

Bloqueio hormonal

O bloqueio hormonal ou hormonioterapia consiste na inibição da produção de hormônios sexuais, que são importantes para o desenvolvimento do câncer de mama e de próstata.

Como a doença cria uma certa dependência desses hormônios, sua ausência ajuda a controlar o quadro e, combinado a outros métodos, pode levar à cura.

Quem é a Dra. Gisele Marinho, especialista em Oncologia Clínica?

Formada em Medicina pela Universidade Iguaçu, em 2004. Atua na área da oncologia, sendo Gerente Médica no Oncologia Americas desde 2015 e Médica Oncologista no mesmo centro desde 2011. É a coordenadora do grupo de Tumores Geniturinários do Oncologia Americas. 

Possui MBA em Gestão em Saúde pela COPPEAD UFRJ (2016-2017). É pesquisadora do Instituto COI de Pesquisa e Educação desde 2013. Alcançou o título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cancerologia, em 2009, e o título de Especialista em Oncologia Clínica pela SBOC, em 2018.

Contribuiu como co-orientadora do programa de Residência Médica de Oncologia Clínica e de Pós-Graduação Médica em Oncologia Clínica no Hospital Mário Kroeff, de 2008 a 2011. Foi Médica Oncologista da Pesquisa Clínica do Instituto Nacional do Câncer (INCA CPQ), de 2009 a 2012, e no Hospital Mario Kroeff, de 2009 a 2011.

CRM/RJ: 5277457-0.
RQE: 19740

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